9 de dezembro de 2014

IMPRESSIONATE: Agentes encontram carvena que seria utilizado para fuga de 250 presos no maior presídio do Rn


Impressionante, na manhã desta terça-feira (9) foi descoberto uma verdadeira caverna sob um dos pavilhões da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no município de  Nísia Floresta, na Grande Natal. Segundo a direção da unidade, o local seria utilizado para a fuga de 250 homens detidos no Pavilhão 1. "Isso aqui é uma verdadeira caverna. Eles planejavam a maior fuga da história do presídio", afirmou o diretor Ivo Freire.

O Pavilhão 1, o maior de Alcaçuz, abriga parte dos presos investigados na Operação Alcatraz, deflagrada no início do mês e que aponta a existência de facções ditando regras e comandando crimes a partir de presídios do Rio Grande do Norte.

Ainda de acordo com o diretor de Alcaçuz, os agentes chegaram à galeria por meio de uma denúncia anônima. Ivo explicou que recebeu a informação de que haveria um resgate dos detentos. "Eles planejavam uma grande operação para realizar a fuga. O que soubemos é que a galeria seria usada como um local onde eles aguardariam o resgate. Certamente uam equipe viria pelo lado de fora e daria o sinal para a debandada. Acreditamos que seriam usadas cordas e escadas para que eles pudessem passar por cima dos muros. Seria a maior fuga da história de Alcaçuz", acrescentou.

Maior fuga da história

A maior fuga da história da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, aconteceu no dia 20 de janeiro de 2012. Ao todo, 41 detentos escaparam das celas, que estavam sem cadeados, e passaram por cima do muro do chamado Pavilhão 5 da unidade, onde hoje funciona o Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga. Quando inaugurado, em dezembro de 2011, o pavilhão era considerado de segurança máxima. Dos que escaparam, 28 foram recapturados e 9 morreram em ações criminosas. Quatro continuam foragidos.

Em menos de uma semana, essa é a segunda tentativa de fuga, pois na última quarta-feira (3), durante uma revista realizada no Pavilhão 4 de Alcaçuz encontrou um túnel na quadra usada pelos detentos para o banho de sol. Na ocasião, o diretor da penitenciária explicou que os presos utilizaram sacos de areia e o próprio piso de pedra da quadra para esconder o túnel. "Fizeram um corte naquele espaço e camuflaram com pedras. O local é usado pelo menos quatro vezes por semana para banhos de sol e visitas íntimas. São momentos em que os presos sabem que não há uma segurança mais enérgica", ressalta o diretor. Freire acredita que vários detentos se revezaram para cavar o túnel.

G1