18 de novembro de 2014

PF pede à Justiça prorrogação de seis prisões temporárias da Lava Jato


A Polícia Federal pediu à Justiça Federal do Paraná a prorrogação de seis das 17 prisões temporárias decretadas desde a última sexta-feira (14) durante a sétima fase da operação Lava Jato. Se o pedido feito nesta terça-feira (18) for aceito, os seis deverão ficar presos por mais cinco dias. Entre os presos que a PF quer que permaneçam presos estão três executivos da OAS, dois da UTC e o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.

A PF pediu a prorrogação da detenção dos executivos Mateus Coutinho de Sá Oliveira (OAS), Alexandre Portela Barbosa (OAS), José Aldemário Pinheiro Filho (OAS), Ricardo Ribeiro Pessoa (UTC), Walmir Pinheiro Santana (UTC) e Renato Duque.

O grupo havia sido preso na última sexta-feira (14) durante a sétima fase da operação, que investiga um esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras orçado em R$ 10 bilhões. O prazo para a prisão temporária do grupo terminaria nesta terça-feira.

Entre os argumentos citados para pedir a prorrogação das prisões dos seis, a PF citou "a grande complexidade da presente investigação, que abrange complexa estrutura de desvio de recursos públicos, mediante possível cartelizacão e fraudes em procedimentos licitatórios". O pedido precisa ser avaliado pela Justiça Federal do Paraná que, até o momento, ainda não se pronunciou.  

A prisão temporária tem prazo de duração de cinco dias, mas pode ser prorrogada se a autoridade policial entender que a liberdade dos suspeitos pode prejudicar as investigações.

As prisões preventivas não têm prazo determinado e podem durar até o final da instrução do processo.

Uol