30 de outubro de 2014

Jovem que foi levado da escola foi encontrada a ossada em Macaíba e um suspeito foi preso


Um jovem de 19 anos foi preso pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (30) por ser o principal suspeito da morte do estudante João Marcos de Lima Ribeiro, de 18 anos. A vítima teve a ossada encontrada no último domingo (26) em Macaíba, na Grande Natal, mas a identificação só aconteceu nesta quinta no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep).

João Marcos estudava na Escola Municipal Augusto Severo, de onde ele foi levado no bairro Parnamirim, na Grande Natal. Ele foi levado por três homens e um dos homens era o jovem preso nesta quinta pela Polícia Civil. De acordo com o chefe de investigação da 1ª Delegacia de Parnamirim, Nílson Martins, o rapaz negou o crime, mas admitiu que estava no carro usado para levar João Marcos. Os outros dois ocupantes do veículo eram dois adolescentes.

O suspeito foi preso por força de um mandado de prisão e está detido no Centro de Detenção Provisória de Pirangi, em Natal. Os menores de idade ainda não foram localizados.

"O jovem negou ter cometido o crime, mas confessou que esteve na escola usando o carro do pai com dois adolescentes. No depoimento, ele disse que conversou com a vítima na escola tranquilamente e até o convidou para a Festa do Boi - feira agropecuária que acontecia na semana do crime", conta o chefe de investigação. Na versão do suspeito, os dois adolescentes disseram ter esquecido algo no carro e pediram as chaves. "Depois disso, ele diz que os adolescentes foram com João Marcos e não voltaram mais. Não acreditamos nessa versão", explica Nílson Martins.

Para o chefe de investigação, tudo indica que João Marcos foi morto por engano. Como foi relatado pelo primo da vítima, Ivanaldo Ribeiro, o jovem teria se desentendido com um colega da escola, que foi morto dias depois. Os familiares acreditam que os amigos do jovem morto acharam que João Marcos tivesse envolvimento e buscaram vingança. "A vítima passou o dia em casa no dia que o rapaz morreu", acrescenta Nílson Martins.

G1