A justiça do Vaticano vai agora decidir o que fazer com o ex-arcebispo Jozef Wesolowski, que é a figura mais proeminente da Igreja a ser preso desde que que Paolo Gabriele, um ex-mordomo do papal, que foi condenado em 2012 por roubar e vazar documentos privados do Papa Bento XVI.
Por razões médicas Jozef Wesolowski não está sendo mantido na prisão do Vaticano, para onde Paolo Gabriele foi mandado em 2012, mas foi colocado em prisão domiciliar em um apartamento do Vaticano.
Já estava sendo pedido sua prisão por vitimas de abuso sexual, as quais estavam preocupadas com uma possível fuga o ex-arcebispo, que estava em liberdade em Roma.
A Santa Sé tinha já recusado os pedidos de extradição feitos pelos juízes dominicanos, mas o levantamento da imunidade diplomática tornou agora possível a prisão. Era procurado também pela justiça da Polónia.
Wesolowski foi obrigado a regressar ao Vaticano depois do arcebispo de Santo Domingo ter informado o Papa sobre os alegados crimes.
Em nota o Vaticano disse que esta detenção reflete o desejo do Papa Francisco, o qual declarou: “que uma caso tão grave e delicado seja tratado sem atraso, com rigor justo e necessário”.