20 de agosto de 2014

Blitz realizada na madrugada desta quarta-feira, prende por desacato mulher embriagada e 16 são atuados

Uma mulher, que se apresentou como administradora e servidora pública da Prefeitura de Parnamirim, foi presa durante uma blitz da Operação Lei Seca realizada na madrugada desta quarta-feira (20) na Avenida Engenheiro Roberto Freire, na Zona Sul de Natal. Além de ser detida por estar dirigindo embriagada, a Polícia Militar informou que ela foi autuada em flagrante pelo crime de desacato à autoridade e também vai responder por resistência à prisão. Além dela, outros cinco motoristas também foram presos por em embriaguez ao volante.

Segundo o tenente Styvenson Valentim, que coordenou a operação em conjunto com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Polícia Civil, a mulher o ofendeu várias vezes e tentou intimidá-lo, dizendo ser uma pessoa de influência na Prefeitura de Parnamirim. “Ela perguntou se eu sabia quem ele era, e disse que eu deveria tomar cuidado pois eu poderia me prejudicar. Chamei um outro tenente para fazer a autuação dela, que estava bêbada, mas mesmo assim ela continuou a espernear e resistiu à prisão”, afirmou o oficial.

A barreira foi montada da 0h às 3h30. Além dos presos por embriaguez, outros 16 condutores foram autuados administrativamente.

Estatísticas

De 10 de janeiro a 28 de junho mais de 2 mil motoristas foram flagrados dirigindo sob a influência de álcool somente na capital potiguar. Destes, além de responderem administrativamente, 442 condutores foram presos, tiveram as carteiras de habilitação retidas e também responderão criminalmente pelo ato. A informação é da Polícia Militar, que ao lado do Detran realiza a Operação Lei Seca em Natal.

De acordo com o tenente Styvenson Valentin, a maioria das barreiras foram montadas na Zona Sul da cidade, principalmente nas avenidas Engenheiro Roberto Freire, em ruas de Capim Macio, na avenida Ayrton Senna, em trechos das marginais da BR-101 e na Via Costeira, principal via de acesso à rede hoteleira.

Lei Seca
As regras da Lei Seca consideram ato criminal quando o motorista é flagrado dirigindo com índice de álcool no sangue superior ao permitido pelo Código Brasileiro de Trânsito: 0,34 miligrama de álcool por litro de ar expelido ou 6 decigramas por litro de sangue.

Nesse caso, a pena é de detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão temporária da carteira de motorista ou proibição permanente de obter a habilitação.

Condutores autuados por esse tipo de infração pagam R$ 1.915,40 de multa,  perdem 7 pontos na carteira e têm a CNH apreendida. O valor é dobrado caso o motorista tenha cometido a mesma infração nos 12 meses anteriores.

Se o bafômetro registrar um índice igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar, mas abaixo do 0,34 permitido pelo Código de Trânsito, o condutor é punido apenas com multa.

No exame de sangue, o motorista será multado por qualquer concentração de álcool, e pode ser preso se tiver mais de 6 decigramas de álcool por litro de sangue.

Fonte: G1